29 de maio de 2011

Filme do ursinho Pooh terá canções gravadas por Fernanda Takai


Em bate-papo com a CRESCER, vocalista do Pato Fu contou que ela e a filha Nina, 7, são fãs da animação. Winnie The Pooh chega aos cinemas no dia 8 de julho

Com estreia prevista para 8 de julho, Winnie The Pooh conta a história do ursinho Pooh e seus amigos. Essa é a primeira vez que o tradicional desenho, que já tem 35 anos, chega ao cinema. Na versão brasileira, o longa ganhou a voz de Fernanda Takai, vocalista da banda Pato Fu, nas canções O bosque de cem acres e Uma coisa muito importante para fazer.

Em conversa com a CRESCER, Fernanda contou que ela e a filha Nina, de 7 anos, adoram as histórias do ursinho Pooh e agora poderão relembrar a voz dos personagens. “Gosto desses filmes porque eles divertem não só as crianças, mas os adultos também”, diz. A vocalista do Pato Fu acredita que o fato dela cantar de uma forma delicada foi o que fez com que tivesse sido escolhida para o projeto. “As músicas são muito fofinhas, de certa forma combinam com a imagem que passo para as pessoas”, acrescentou. 

A participação em Winnie The Pooh é sinal de que o Pato Fu realmente vai apostar nas crianças, já que o último disco da banda (Música de Brinquedo) tem um apelo infantil? Fernanda garante que não. “Vamos fazer outras coisas, com certeza, mas não queremos deixar de dialogar com as crianças", diz. Uma das coisas que a banda percebeu com essa turnê foi que, assim como uma animação da Disney, é possível agradar aos pequenos e aos adultos ao mesmo tempo. "E isso é importante: motivar a diversão em família”, diz.
http://revistacrescer.globo.com/

8 de maio de 2011

STF reconhece por unanimidade a união gay.

Mãe só tem uma? Nem sempre. Cada vez mais, casais de mulheres decidem ter filhos, seja por meio de adoção ou inseminação artificial. A notícia é que novos estudos mostram que ser criado por duas mulheres é bom para as crianças. Por Mariana Setubal, filha de Cidinha e Paulo 
 

[...] Uma pesquisa do Datafolha feita no ano passado mostrou que 39% das pessoas já são favoráveis à adoção por homossexuais, enquanto 51% são contra. A tendência é que o grau de aprovação aumente com o tempo, já que entre os mais jovens, entre 16 e 24 anos, a prática é apoiada por 58%, enquanto que entre os que têm 60 anos ou mais, por apenas 19%. Quanto maior a escolaridade, menor o preconceito também. Assim como, logo que o divórcio foi aprovado, em 1977, a preocupação com o futuro das crianças de pais separados era grande, o mesmo acontece com os filhos de duas mães ou dois pais. Mas, assim como é melhor ter pais separados do que viver numa casa em que o conflito e as agressões entre os pais são constantes, pode ser bom ter duas mães. Um estudo publicado em julho do ano passado no periódico médico Pediatrics mostrou que filhos de mães lésbicas têm mais autoestima e confiança, além de terem melhor desempenho na escola e menos probabilidade de ter problemas comportamentais, como agressividade.
[...] Apesar desse envolvimento não ser exclusividade das mães lésbicas, Gartrell mostra que, para elas, isso é uma prioridade. Como seus filhos estão mais vulneráveis ao preconceito, essas mães têm mais facilidade em abordar tópicos complicados, como sexualidade, diversidade e tolerância. Essa base pode dar às crianças mais confiança e maturidade para lidar com diferenças sociais e preconceitos conforme ficam mais velhas.

[...] Como a legislação ainda é omissa em relação à adoção por casais homoafetivos, os casos são analisados individualmente e depende do juiz conceder ou não a adoção. O mais comum é adotar primeiro em nome de uma das mães e, depois, fazer o pedido para a outra também entrar no registro como mãe. O primeiro caso de adoção por duas mães aconteceu em abril do ano passado, na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. Em relação à inseminação artificial, o Conselho Federal de Medicina divulgou novas regras em janeiro deste ano, possibilitando às pessoas solteiras e homossexuais também recorrer ao método para ter filhos.

[...] Em alguns países, estimular a convivência com as diferenças, incluindo famílias homoafetivas, é política pública. A antropóloga Érica Renata de Souza apontou, em sua tese de doutorado intitulada “Necessidade de filhos: maternidade, família e (homo)sexualidade”, feita em 2002, que as escolas públicas de Toronto, no Canadá, têm programas contra a homofobia desde a primeira série do ensino fundamental. Isso já acontecia no Canadá há quase uma década. Por aqui, as escolas pouco ou nada falam sobre o assunto. Os livros infantis traduzidos para o português ou escritos por autores brasileiros também são escassos. Há algumas publicações sobre crianças com dois pais, mas praticamente nada a respeito de duas mães.

[...] Mesmo sendo mães, elas cumprem funções diferentes. “Eu cuido quando ele fica doente, e a Patrícia fica mais com a parte da diversão”, conta Vanessa. “Sou contra chamar uma das mães de pai. A gente luta muito pelos direitos da mulher. Fazer isso é machismo”, garante Yone Lindgren, vice-presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), mãe de Janaína, Rafaela e Wagner, que foi assassinado há três anos (suspeita-se de um crime de homofobia).  E o tal do exemplo masculino? “Freud descrevia que é necessário que toda criança tenha convivência com o pai e com a mãe. Aí os anos foram passando e a gente passou a ter mães solteiras, casais divorciados, e os filhos eram maravilhosos. Desenvolviam-se bem”, diz a psicopedagoga Claudia, que é homossexual e mãe de Vitor, mas não quis revelar seu nome verdadeiro. “O pai representava o que trabalhava fora, dava a regra, o limite. A mãe ficava em casa. A mãe era a emoção, e o pai, a regra”, completa. Na opinião dela, não precisa de duas pessoas para cumprir esse papel. Uma mulher sozinha pode dar limites, regras e ser afetuosa. Um homem também. E um casal homossexual também. Referenciais masculinos não faltam no mundo. Tem os tios, primos, amigos, professores... “A gente não vive num universo só de mulheres, as crianças lidam com ‘n’ homens na vida”, diz Yone. [...] E não é pela falta de um homem em casa que o filho vai se tornar gay. “O menino, se não tiver uma tendência para a homossexualidade, vai encontrar modelos para se identificar e para formar a sua identidade”, explica a psicoterapeuta Alina Purvinis, mãe de Larissa, Letícia e Liana. Filhos de mães lésbicas têm a mesma probabilidade de se tornarem gays que qualquer outra criança.

Crianças felizes


“Os filhos de casais homossexuais são crianças que respeitam mais aquilo que é diferente. Não vão olhar torto para um cadeirante na rua, não vão desrespeitar uma criança com necessidades especiais. Não colocam rótulos”, acredita a psicopedagoga Claudia. A  psicóloga Lídia Aratangy, mãe de Claudia, Silvia, Ucha e Sergio, brinca: “Já pensou duas mães em cima delas?”, mas complementa, falando sério: “Duas mães é melhor que uma mãe sozinha sem pai”, acredita. Numa cena do seriado Friends, em que Carol, namorada de Susan, vai ter um filho de Ross, o ex-marido de quem engravidou e de quem se separou ao se descobrir lésbica, surgem várias brigas entre o pai e a namorada da mãe. Susan reclama: “Você é o pai da criança! Quem sou eu? Tem dia das mães, dia dos pais... Não tem Dia da Amante Lésbica”. E Phoebe entra na conversa: “Quando eu era criança, meu pai saiu de casa, minha mãe morreu, meu padrasto foi preso. Nunca pude juntar os pedaços para ter um pai por inteiro. E essa criança tem três pais que ligam tanto para ela que estão brigando para ver quem pode amá-la mais. E ela nem nasceu. É a criança mais sortuda do mundo”. 

Países que permitem a união civil de homossexuais
- África do Sul
- Argentina
- Bélgica
- Canadá
- Espanha
- Holanda
- Islândia
- Noruega
- Portugal
- Suécia


Países que permitem a adoção por homossexuais
- África do Sul
- Alemanha
- Argentina
- Austrália
- Bélgica
- Canadá
- Dinamarca
- Espanha
- Estados Unidos
- Holanda
- Inglaterra
- Islândia
- Israel
- Noruega
- País de Gales
- Suécia
- Uruguai

 Trechos retirados do texto do site: revistapaisefilhos.com.br

1 de maio de 2011

Movimento NaoexisteamoremSP

Movimento NaoexisteamoremSP 

Está faltando amor em todo lugar, do sul ao norte, leste ao oeste! Todos nós precisamos resgatar nossas essências, nossas virtudes. Deixar a vida mais leve, mais serena, mais verdadeira! Eu poderia escrever muitas coisas aqui para expressar um desejo, mas um simples gesto por mudar uma vida inteira. Apenas ame. Mais amor por favor. S2.