Conforme SCHMITZ (2005, p. 19) o consumidor infantil hoje, é emergente no mercado, totalmente em desenvolvimento e amplamente lucrativo, devido a isso as empresas com este público devem ater-se aos desejos e aos anseios expostos e amplamente mutáveis.
As empresas destinadas às crianças possuem atualmente uma dificuldade em se comunicar com esse público. Devido a sua complexidade, uma nova abordagem de faz necessária. A criança em seu contexto geral possui particularidades totalmente diferentes dos adultos, possuindo diversas visões do mundo e da realidade das coisas.
"O imaginário povoa a vida interior da criança; com efeito, a sua realidade das coisas. Dominado por suas emoções e seu egocentrismo, a criança não é ainda capaz de raciocinar por dedução e sua visão do mundo é parcial e subjetiva. Ela não percebe a imagem, a não ser pelo detalhe, e não é capaz de ter uma visão global, limitando-se por essencial ao aprendizado do concreto em detrimento do abstrato." (MONTIGNEAUX, 2003, p.22).
Atualmente cresceu o trabalho pela busca por informações ligadas às crianças, mas ainda feito de forma clássica – eficaz para os adultos – como as entrevistas que muitas vezes sofrem desvios no resultado final devido ao estado de espírito da criança no momento da pesquisa. Muitas questões devem ser avaliadas, pois quando mal colocadas provocam respostas inadequadas ou incoerentes, já que nestes questionários o que leva às respostas ainda é o lado emocional e o imaginário nos entrevistados. Piaget considera alguns fatores ligados a esse método:
"Piaget evoca o tipo de reações e de respostas que podem ser observadas, neste caso, junto à criança: ‘o desinteresse’, se a questão aborrece a criança; ‘a fabulação’, quando a criança inventa uma história na qual nem ela acredita; ‘a opinião sugerida’, quando a criança deseja agradar o examinador ou quando a pergunta comporta ela mesma elementos de resposta sugerida; ‘a opinião desencadeada’, provada pelo entrevistador caso a pergunta obrigue a criança a refletir e se questionar com novas perguntas que, para ela, não lhe seriam colocadas fora da entrevista, mesmo que a reflexão da criança permaneça original." (PIAGET, 1947 apud MONTIGNEAUX, 2003, p.23).
Outro ponto importante a ser levado em consideração é o espaço do tempo entre a infância de um adulto há anos atrás e a criança dentro da contemporaneidade. A maioria dos empresários procuram assimilar sua própria infância com a atual, sendo que neste intervalo existem muitas transformações de costumes e estilo de vida.
Um comentário:
Oi Amanda, é a prof Elaine!
Fiquei super feliz de ver teu blog, que trata do mundo e da moda infantil. Estás de parabéns por tratar de um tema tão atual no cenário da moda e ao mesmo tempo tão polêmico, que é o consumo infantil. Creio que esse tema deva ser tratado com muito compromisso social, já que a era do consumo desenfreado deve estar com seus dias contados, e a relação das criaças nesse novo cenário será de fundamental importância.
Te desejo sucesso e vou estar te acompanhando, ok?!
Grande abraço!
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