A Revista Pais e Filhos deste mês completa 40 anos e vem com uma edição especial pra lá de boa, cheia de informações interessantíssimas, como por exemplo a "Pesquisa da IPSOS"onde explora a contemporalidade do público infantil e tudo que o cerca.
O assunto muito bem explorado é sobre o tema Parentalidade, que é um novo conceito para a avaliação da criança atual, justificando as novas atitudes devido a grande influência externa que não parte mais do pai ou da mãe, mas sim dos avós, tios, babás, pediatras e etc.
Vivemos hoje o que pensadores da pós-modernidade chamaram de 'mundo líquido' explica o Semiotista Mestrando e Consultor Independente em Comunicação e Marketing, sr. Pierre François Cohen.
Também explora temas como a dificuldade entre pais e mães escolherem ou se dividirem entre cuidar da criança e trabalhar fora, e mostra que a culpa é o grande mal nesse novo mundo.
A divisão de tarefas domésticas e o trabalho fora de casa são fatores importantes nas pesquisas exploradas pois existe um nova caracterização da família hoje em dia, como crianças muito mais decisoras e independentes, usando da ausência dos pais como uma forma de substituir a falta em outros focos, e esses mesmos pais não vão contra a maré pois é ainda mais difícil.
Outro fator discutido na Revista Pais e Filhos é o bombardeio de informação injetadas nos intervalos dos programa infantis, geralmente 5 minutos de programa exibido contra 15 minutos de propagandas assanhadoras de produtos infantis.
Hoje é importante saber o que seu filho está vendo e não mais o seu tempo, pois quando se define horários, qualquer coisa pode ser vista na ausência do olhar dos pais, por exemplo fotos de atos violêntos ou até de segmento sexual. A partir do momento em que o pai definir o que a criança poderá ver, isso reflitirá positivamente para o crescimento da criança, onde o tempo de disponibilização não terá mais grande importância e sim sua qualidade... Vale a pena repensar atitudes!
A discussão sobre "Crianças Consumidores" já vem de tempos em tempos aparecendo frequetemente, dificil lutar contra esse bombardeio, mas se não dá pra evitar é necessário filtrar e ter o papel do pai ou da mãe de se impor contra essa agressão impeduosa às crianças. Proibir essas propagandas deliciosas que muitas vezes atingem aos pais da mesma forma que na criança não é o caminho, é imporante ter o controle sobre a situação...
"E difícil lutar, porque você vai na lanchonete e está lá o bonequinho do personagem tal; vende no camelô; aí chega a mala direta; o amiguinho tem" diz Alexandre Catelan, diretor regional da divisão de Marketing da Ipsos.
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