Lojas de departamento no Brasil passam a comercializar sutiãs com enchimento para meninas de 6 anos e reabrem polêmica sobre a precocidade entre as crianças
Criança brincar de ser grande é normal. Não apenas normal, como também super saudável. Isso é consenso. Porém, há cada vez mais produtos originalmente adultos sendo fabricados para crianças, como maquiagem e salto alto. Agora, algumas lojas de departamento passaram a comercializar sutiãs com enchimento para a faixa etária dos 6 anos e chegam a vender até 30 unidades por dia. De acordo com fabricantes de Franca, interior de São Paulo, a peça começou a ser produzida por pedido de mães cujas filhas queriam imitá-las.
O produto, claro, gerou polêmica e discussões sobre a "adultização" dos pequenos. Para a psicanalista e psicoterapeuta Blenda Marcelletti, mãe de Caroline, Gabrielle e Michelle, “comprar um sutiã para uma menina antes que ela realmente precise é desaconselhável, não só por apressar momentos que virão naturalmente, mas também negligenciar as reais necessidades de uma criança naquele momento de vida”.
Ela recomenda que o sutiã seja apresentado às meninas apenas depois dos primeiros sinais da puberdade, por volta dos 10 anos. Isso porque a peça é considerada um símbolo de mudança de fase que indica alterações físicas e comportamentais. Acelerar esse processo, de acordo com ela, não só faz com que elas se tornem pequenas adultas e precoces, como também pode causar quadros de insônia, alta ansiedade e distúrbios alimentares, associadas à cobrança da sociedade.
Blenda acredita que os pais devem policiar as crianças, mas sem ser radicais. Se a criança está brincando de ser mãe e pede seu sutiã emprestado, tudo bem. Mas se ela insistir em ter o seu próprio “o ideal é que os pais expliquem objetivamente que o tempo do sutiã vai chegar, e que nesse momento não há necessidade”. Ela ainda diz que é importante apontar como é bom saber esperar pelas mudanças e aproveitá-las quando for o momento.
Os sutiãs com bojo causaram mais polêmica ainda por conta do enchimento, que erotiza as crianças cedo demais. No Twitter, choveram comentários sobre o assunto, de internautas criticando a peça. A apresentadora Astrid Fontenelle, por exemplo, desabafou: “já retiraram das gôndolas o tal sutiã com bojo pra meninas de 6 anos? Loucura geral? Quem compraria?”
O produto, claro, gerou polêmica e discussões sobre a "adultização" dos pequenos. Para a psicanalista e psicoterapeuta Blenda Marcelletti, mãe de Caroline, Gabrielle e Michelle, “comprar um sutiã para uma menina antes que ela realmente precise é desaconselhável, não só por apressar momentos que virão naturalmente, mas também negligenciar as reais necessidades de uma criança naquele momento de vida”.
Ela recomenda que o sutiã seja apresentado às meninas apenas depois dos primeiros sinais da puberdade, por volta dos 10 anos. Isso porque a peça é considerada um símbolo de mudança de fase que indica alterações físicas e comportamentais. Acelerar esse processo, de acordo com ela, não só faz com que elas se tornem pequenas adultas e precoces, como também pode causar quadros de insônia, alta ansiedade e distúrbios alimentares, associadas à cobrança da sociedade.
Blenda acredita que os pais devem policiar as crianças, mas sem ser radicais. Se a criança está brincando de ser mãe e pede seu sutiã emprestado, tudo bem. Mas se ela insistir em ter o seu próprio “o ideal é que os pais expliquem objetivamente que o tempo do sutiã vai chegar, e que nesse momento não há necessidade”. Ela ainda diz que é importante apontar como é bom saber esperar pelas mudanças e aproveitá-las quando for o momento.
Os sutiãs com bojo causaram mais polêmica ainda por conta do enchimento, que erotiza as crianças cedo demais. No Twitter, choveram comentários sobre o assunto, de internautas criticando a peça. A apresentadora Astrid Fontenelle, por exemplo, desabafou: “já retiraram das gôndolas o tal sutiã com bojo pra meninas de 6 anos? Loucura geral? Quem compraria?”
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