31 de agosto de 2008

Observatório de Sinais - Dário Caldas

As novas tendências capturadas pelo Observatório de Sinais (Dário Caldas) para o período 2009-2010 estão publicadas no sábado 30/08, em première absoluta e exclusividade, no caderno Vitrine da Folha de S. Paulo, com reportagem de Heloísa Helvécia - continuando, assim, a parceria que construímos desde o lançamento do caderno, em 2007.


A intenção principal com essa publicação é democratizar o acesso a uma informação de ponta e de qualidade sobre as tendências.

28 de agosto de 2008

Sofia...

Hoje é meu último dia de férias...
Então resolvi colocar meus dedinhos na massa e
fazer um desenhinhos, uma paixão!
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Esta é a pequena Sofia
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Um abraço.

27 de agosto de 2008

Criança: X da questão

Para vestuário é importante que toda a criança deva receber algum estímulo para que seja ponto motivador e que leve ao interesse ao que lhe é sugerido. Todo o conceito técnico da psicologia do desenvolvimento infantil é explicado para ser base de um novo conceito direcionado ao público infantil, a roupa. Neste caso em específico é necessário conhecer todos os processos para direcionar de forma mais coerente as particularidades da criança, que deve sim, ter um novo conceito que trabalhe com a criatividade nata e dê estímulos a desempenhar um novo papel dentro da infância atual. “Para moda, o conceito é o principal meio pelo qual se fundamenta e se avalia o produto. A busca do novo acontece principalmente na moda infantil na busca de um novo conceito que lhe dê significados e transmita emoção.” (PETRY, 2006).
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É necessário compreender que as características visuais dos produtos elaborados têm um grande efeito sobre as crianças, de forma muito objetiva, capacitando-as a gerar preferências próprias.
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As roupas têm poder sobre as crianças de forma que elas possam se sentir ou não agradáveis com determinada peça. A criança deve ter um relacionamento sensorial com a roupa para que possa sentir desejo em tê-la, explica Montigneaux (2003, p. 68).
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Na moda tudo é passageiro como na infância, quando se considera que cada idade tem uma necessidade a ser explorada com o intuito de desenvolver produtos criativos dentro delas.
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Entre os dois e três anos:
A personalidade ainda não está definida completamente, ainda se encontra na fase de colocar todos os objetos na boca para conhecê-los. Também um momento relacionado com a impulsividade de realizar e satisfazer seus desejos mesmo que ainda muito dependente dos pais. Os adultos são extremamente decisórios na escolha, por isso, devem ser o alvo dos produtos e, conseqüentemente, dos varejistas. A preocupação com o bebê faz com que os pais valorizem ainda mais a qualidade do produto. Na faixa dos dois aos sete anos, a criança tem uma maneira específica de ver o mundo, a criança recria um mundo no qual corresponde a realidade, mas não de forma totalmente verdadeira. Nesse período a criança se atém primeiramente à ilustração do produto, sua cor, forma e tamanho, e ainda não tem a ligação com o nome da marca explica Montigneaux (2003, p. 69). Devido ao egocentrismo, explicado por Piaget, a atenção da criança não se direciona exclusivamente ao personagem que pareça real, ou com ela mesma, mas sim para as formas mais básicas, como o triângulo, quadrado e o círculo, pois são fáceis de compreender e assimilar, pois já fazem parte do seu olhar com dentro do mundo que aprendeu estar. Por exemplo: o peito da mão tem um formato circular, gerando um melhor apelo a brinquedos com essa forma. O material visual não precisa ter um interesse em mostrar a realidade como ela é neste período é um momento em que formas diversas que se cruzam aguçam a criatividade sem necessidade de um personagem, Mota (2007, APÊNDICE A) conclui este pensamento, mostrando que neste momento a criança não tem praticamente medo das coisas, pois ainda não conhece as formas e que curiosidade é um sentimento que está diretamente ligado. A criança precisa manusear e o tocar, é fundamental para o conhecimento do mundo ao redor, fase do desenvolvimento da autonomia motora, mas ainda possui dependência emocional muito forte. Objetos repetitivos ou cansativos não têm o poder de estimular, é a busca pelo diferente inconsciente. Segundo Mota (2007, APÊNDICE A), as crianças idolatram seu corpo e se acham iluminadas. Tudo o que ela usa ou brinca deve ter brilho e ser luminoso. Nessa fase, elas não gostam de vestir roupas, neste caso as roupas devem ser largas, elásticas e nada que provoque alguma irritabilidade. São presas às cores como o amarelo, azul e o vermelho, pois são cores luminosas. Não há diferenciação o gênero, feminino ou masculino, por parte da criança, por isso ainda não possuem preocupação com o estilo de vida, gostam de determinada coisa sem saber qual gênero é incorporado, nas cores como o rosa para a menina são imposição dos pais explica Mota (2007, APÊNDICE A).
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Entre três e quatro anos:
Os pais, em especial a mãe, ainda exercem um poder muito grande sobre as escolhas da criança. A marca ou a loja deve convencer a mãe e seduzir a criança. As mensagens direcionadas para a criança devem ter estruturas claras e diretas e com apenas um personagem de cada vez. As formas, as cores e os gostos dos produtos são importantes nessa idade. (MONTIGNEAUX, 2003). Neste momento, as crianças já assimilam novas cores, seguindo tons primários e secundários. Cores como o verde, laranja e rosa já tem estímulos reais sobre o desejo das crianças. As formas, as cores e os gostos dos produtos são importantes nessa idade. (MONTIGNEAUX, 2003).
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Aos quatro anos de idade:
As crianças já conseguem definir suas escolhas, hoje pequenos detalhes podem fazer a diferença. Os estímulos visuais são imprescindíveis, o tato e a audição criam um universo paralelo e mágico, remetendo a satisfação e fidelização de um produto ou serviço. Nesta fase a criança já percebe a marca como uma forma figurada a partir de algum detalhe que se fez presente no pensamento da criança, um exemplo de Montigneaux (2003, p. 70) é o “M” de Mc Donald’s. Os desenhos que envolvem na criança são direcionados à realidade, como são feitos, como funcionam, formas bem definidas e reais.As crianças são vaidosas, gostam de se sentir bonitos, adoram cheiros diferentes, são chatos e adoram uma confusão, não sentem frio, sono é melhorado, comem melhor, mas passam a sentir medo das formas, das cores, símbolos por já conhecerem o significado um pouco mais amplo das coisas, explica Mota (2007). Imitam o que acham bonito desde as atitudes até o jeito de vestir. As roupas devem ser fáceis de entrar e sair na criança, pois já conseguem vestir-se com maior facilidade, o que lhe dá maior autonomia de escolha diante suas necessidades conclui Mota (2007). Toda a criança se interessa pelo que está mais perto e atrativo, na altura dos olhos, devido à facilidade para tocar, olhar, cheirar e desenvolver todos os estímulos ligado ao desejo e prazer em consumir.
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Dos cinco aos seis anos:
A criança já tem caráter decisório dentro do quadro familiar, muito mais manipuladora, pois já tem características, imitativas, de adultos, pois conseguem assimilar alguns pensamentos sobre a sociedade em geral. Descobrem seu gênero, feminino ou masculino. São muito criativos, já possuem noção de desejos, continuam imitando suas referencias e sabem analisar preço e fazer combinações estéticas. Para Mota (2007, APÊNDICE A) são “movidos pelo encantamento, mágica [...]. As crianças nessa fase sofrem um estímulo, se elas ficam encantadas pelo objeto que lhe é apresentado, elas querem, mesmo se não for tão bom”.
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Ps: Informações retiradas do meu Trabalho de Conclusão de Curso sobre A IMPORTÂNCIA DE COMPREENDER A PSICOLOGIA E O DESENVOLVIMENTO DO PÚBLICO INFANTIL PARA A CRIAÇÃO DE PRODUTOS DO VESTUÁRIO finalizado em Dezembro/2007.

22 de agosto de 2008

Criatividade x Mercado

Há algum tempo tenho adotado um novo conceito do que se diz criação x mercado, a palavra criatividade deve sempre estar presente quando se trata de um produto novo a se lançar em um mundo que o diferente faz a diferença, mas a questão deste diálogo é a importância da utilização do conhecimento no mercado atual, suas necessidades, seus anceios ou desejos mais internos.
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A gestão de um negócio também está super ligada ao mercado e não temos como evitar isso.
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Um exemplo é "a confecção paulista Cris Barros está combatendo um mal muito comum entre as pequenas e médias empresas de seu setor — precariedade na administração e custos nas alturas. Em apenas cinco anos, a ex-modelo Cris Barros, de 36 anos, conseguiu se estabelecer como uma das estilistas mais procuradas pelo público que freqüenta endereços chiques da moda paulistana. A manequim, que saiu da adolescência estampando capas de revista, acabou virando empreendedora de uma grife que produz 50 000 peças ao ano e que leva seu nome. Segundo estimativas do mercado, a empresa fatura cerca de 10 milhões de reais por ano, e as vendas vêm crescendo a uma média de 30% a cada coleção. Hoje, suas roupas estão presentes em 60 pontos-de-venda em todo o Brasil e em lojas de luxo de 12 países, entre os quais Estados Unidos, Líbano e África do Sul.
Em parte, a história de Cris não é muito diferente da de outros empreendedores do mundo da moda que saíram das passarelas ou dos ateliês de costura para criar marcas poderosas. A diferença é que, logo nos primeiros anos, Cris percebeu que o crescimento do negócio ia exigir bem mais do que a criatividade necessária para compor belos modelos — era preciso manter uma gestão eficiente e um rigoroso controle dos custos. “No lançamento da minha primeira coleção, em 2002, o estoque previsto para durar três meses foi vendido em apenas 15 dias”, diz ela. 'Não demorou muito para perceber que, sozinha, eu não daria conta de acompanhar o crescimento da marca'."
Texto retirado do site: http://www.fashionbubbles.com/.
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Esse conhecimento ainda é mais importante quando se trata de um novo público emergente como infantil, onde é importante estar ainda mais atendos às mudanças culturais, políticas, econômicas e sociais.
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A criação é o "coração da moda" e um produto de moda deve servir para encantar. O Mercado Infantil é diferente, e não faz muito tempo que a explosão das marcas infantis oconteceu, e não podemos ser rígidos demais, ser eclético e não ter preconceito auxilia na contextualização de ser uma marca ou um novo nome de sucesso, mas isso não significa andar somente conforme a correnteza, mas sim aproveitar as mudanças sociais e atingir da mesma maneira o público-alvo que se supõe já ser bem definido.
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É importante reconhecer os sucessos e as falhas de um organização, repeti-las ou não cabe àquele que coloca a mão na massa e sem arrependimentos... ARRISCAR!
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Um abraço à todos.

21 de agosto de 2008

Q-Vizu - Coleção Infantil

Recebi um e-mail da Q-Vizu sobre sua mais nova coleção. É uma loja carioca que começou com camisetas e não parou por aí. Com conceito inusitado, trabalha com camisetas e acessórios para crianças e adultos. Essas roupinhas são mais para os pais babarem do que deixar as crianças usarem. Para pais modernos vale a pena conferir!

A Q-Vizu fica no Rio Sul, 4º piso, Botafogo. Telefone: (21) 2275-8917.

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ADORO!

Brincadeira de criança!

Achei perfeito! Com fotografias lindas e inéditas para mim:
Liz Wolfe faz fotografias com diversas coisinhas e dá um novo olhar sobre elas, é tão inspirador!
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Você confere LIZ WOLFE http://www.lizwolfe.com
no qual conheci por intermédio do blog http://www.clubesapeca.blogspot.com/

A era da Informação

Digamos que hoje a informação é um bem de consumo duradouro e interminável, atingindo a todos de forma muito mais dinâmica e voraz, e compreender o que é positivo ou negativo é uma tarefa que a nós é cabida. Nos dias atuais as pesquisas fazem parte do nosso cotidiano e nos validam a produzir uma análise do que achamos ou não certo.
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Hoje nos cadastramos em um “newsletter” qualquer de noticiário e recebemos todos os dias um caminhão de informação sobre diversas áreas ou acontecimentos, é tudo junto e agora! E nosso cérebro está tão preparado assim para esse bombardeio? Ou é somente um fuga para não buscar coisas que realmente valha a pena ler?
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Parada e pensando sobre o assunto cheguei a conclusão que é necessário filtrar tudo isso, me fiz várias perguntas, umas delas é o que quero realmente aprender?
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Perguntas assim nem sempre têm respostas, mas vale à pena refletir. Por exemplo, não adianta ler coisas da página policial, da morte de não sei quem ou do roubo bilionário da pessoa de tal, temos que ter foco ou ter poder de distribuição de tempo para também ler sobre isso. O cérebro é um sistema que deve sempre ser atualizado, deletar coisas ruins, acrescentar coisas boas, em fim deve-se sempre estar sendo reciclado.
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Não estou dizendo que não deve-se ler coisas que não tenham nada a ver com o que você quer aprender e sim, filtrar, a palavra chave é essa! Hoje em dia a política e economia são dois elementos essenciais se estar antenado quando se fala do setor de moda. Como é importante saber como a China anda se desenvolvendo por aí a fora.
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E as crianças?
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Desvendar o conhecimento começou à poucos anos atrás. Hoje é importante saber que esse público é emergente sim! E deve ganhar respaldo sim! O barato de tudo isso é que têm pessoas maravilhosas que estão trabalhando duro para conhecer e entender um pouco de mundinho até então bem fechadinho.
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Tem muitas coisas por aí e é importante ler tudo! Qualquer página de revista que fale sobre elas, seu comportanto, dicas de saúde, de alimentação, de esporte, até de suas roupas. Nada é em vão, as pesquisas estão aí!
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As informações quando se tratam de crianças vem de outro modo, elas tem outra atmosfera, são sensíveis ao bombardeio de informações e somado à liberdade de expressão são fatores que exercem força atualmente no processo de decisão.
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É importante entender que apesar de tantos livros de condutas ou de sugestões de como devem ser as coisas, hoje é necessário perceber que nem todas a informações devem ser levadas em conta, aí de novo vem a questão do filtrar. Se pergunte antes de iniciar qualquer pesquisa: O QUE QUERO APRENDER HOJE?
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E amanhã você estará livre para desvendar outra dúvida... Quer fazer um teste? Eu recomendo.

18 de agosto de 2008

Sugestões de Livros

Segue sugestões de Livros que considero importantes na minha mais humilde biblioteca:

Público Alvo: Crianças - Nicolas Montigneaux
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Busca explorar muito mais a área de marketing, mas tem muito mais do que isto, desvenda detalhes de semiótica, signos, cores e personagens. É de fácil leitura e compreensão, desvenda a nova cara do público infantil, mas tem um porém restritivo, o livro aborda o conteúdo somente com a visão de Piaget (estudioso, formado em biologia e filosofia, que na sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento).
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Antropologia da Criança - Clarice Cohn
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Livro aborda o contexto em que a criança foi e é , sua compreensão sobre complexidades dentro de uma sociedade.
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Inventando moda - Doris Teptrow
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Este livro é uma composição fabulosa de ferramentas para um novo estista, ou uma atualização dinâmica de novos métodos de trabalho. Explora com facilidade todas as etapas de um desenvolvimento de coleção dentro de uma empresa ou negócio próprio. É simplesmente o máximo!
"O livro da professora Doris, Inventando Moda, é, sem dúvida, uma contribuição inédita no mercado. Absolutamente didática, a obra é uma ferramenta de estudo e reciclagem para quem está ou para quem vai entrar no negócio da moda." PAULO SKAF - Presidente da ABIT
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O império do Efêmero - Gilles Lipovetsky
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Lipovestsky é um sociologo difícil de entender, mas obviamento a figura mais importante dos tempos atuais, seu livro explora de forma antropológica o perfil da sociedade atual, sem enrolações ou palavras bonita ou fáceis de comprender. Li pelo menos três vezes e descobri que o senhor Lipovetski (como prefiro chamar) é o fenômeno em relatar a sociedade atual. Explorando conceitos de estética e publicidade, em fim, tudo que precisamos compreender quando falamos do munda da moda de forma mais sociológica.

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Enciclopédia da moda - Georgina O'Hara
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Importante e desvendadora de dúvidas cruéis e que nunca queremos perguntar. Engraçado mas é verdade, está aí um enciclopédia que deve estar vísivel nas prateleiras de quem estuda moda.
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O Código de Vestir -- Toby Fischer-Mirkin
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Semioticamente falando, vem de forma muito mascarada. Parece até um livro de boas maneiras, de como se deve vestir ali ou lá, mas é isso que faz a diferença, está aí um escritor que sabe falar com todo mundo, leigos ou estudiosos. Importante em sua sabedoria e fundamentação, explora estímulos de uma sociedade atual e desvendas suas maiores facetas. "Vestir é um ato extremamente revelador" diz primeira linha da contra capa do livro.
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Espero que gostem e apreciem a leitura!

17 de agosto de 2008

MODAKIDS.com.br

O Modakids é o primeiro portal criado especialmente para os profissionais do setor infanto-juvenil/teen e bebê (moda, calçados, enxoval, decoração, entre outros) com o objetivo de realizar o intercâmbio de negócios entre os mais diversos fornecedores, fabricantes, confeccionistas, lojistas e representantes, situados em qualquer parte do Brasil. Além de um completo guia de produtos e serviços, o portal traz eventos, cursos e notícias atualizadas do setor, entrevistas com especialistas em moda, comportamento do consumidor, marketing de produtos, gestão de marcas, tecnologia e outros. Muito mais do que uma ferramenta de busca segmentada, o Portal Modakids é um novo caminho para encontrar grandes oportunidades de negócios de maneira rápida e segura. (http://www.modakids.com.br/).
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Calendário MODA KIDS
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4ª KID & TWEENS POWER BRASIL 2008 - SP
26/08/2008 à 28/08/2008
Conferência Kid & Tween Power Brasil 2008
Local: Meliá Jardim Europa - Rua João Cachoeira, 107 - Itaim Bibi - São Paulo - SP
Informações e inscrições pelo telefone (11) 3164-5600, Fax (11) 3463-5610 e pelo e-mail atendimento@iqpc.com.
http://www.iqpc.com/br/kidpowerbrasil
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CURSO: COR NA MODA
22/10/2008 à 22/10/2008
O curso, que acontece no Centro de Estudos e Pesquisas sobre as Cores, em São Paulo, apresenta as noções fundamentais sobre a percepção visual dos contrastes e a composição de cores, contribuindo para a formação de estilistas, designers têxteis e profissionais da moda que trabalham com a cor em seus processos criativos. O objetivo do curso, ministrado por Lilian Ried Miller Barros, mestre em Teorias da Cor pela FAU-USP, é instrumentar os profissionais para uma atividade criativa embasada na percepção visual dos contrastes, tornando-os aptos a enfrentar os desafios das tendências de cores e os fatores sazonais ditados pela indústria da moda. Para mais informações, ligue (11) 3496-7403 ou envie um e-mail para info@universodacor.com.br. http://www.universodacor.com.br/
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Vale conferir o site!

Crianças no Poder de Compra

O bombardeio de informações somado à liberdade de expressão são fatores que exercem força atualmente no processo de decisão de compra, mesmo que os produtos não sejam direcionados diretamente às crianças. Desta maneira, hoje, as crianças possuem um novo lugar dentro da sociedade, são caracterizados como centro de interesse e relacionamento, contudo ganham espaço para manter um poder de decisão.
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Segundo Petri (2007) “a infância está sendo construída num novo cenário”, consiste nas mudanças de valores, interesses e suas necessidades sobre as características base da criança, como o egocentrismo, suas ações e imaginação. A sociedade atual é consumista, onde vários recursos, incluindo a moda, criam um universo que cria sensações, desejos, proporcionam alegria e satisfação das crianças.
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“Trata-se de uma população fortemente influenciadora, participante das decisões de compra de produtos e serviços que lhe dizem respeito diretamente ou que fazem parte do conjunto familiar”. (MONTIGNEAUX, 2003, p.18).
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Atualmente o conhecimento é bastante valorizado, contudo, as crianças já vêm dando seus primeiros passos rumo à integração à sociedade, e neste contexto do mundo contemporâneo, a agilidade da comunicação mostra que são elas que estão mais conectadas a esse poder dos encantos da mídia do que os próprios adultos.
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De acordo com o Consultor Edson Zogbi (MARCO, 2006, p. 12), especialista em Gestão de Marcas e Inovação, Planejamento, Marketing e Comunicação, a criança já escolhe os produtos direcionados a ela, após isso são os pais que concretizam a decisão ao efetuar a negociação de compra, no entanto cabe aos pais, necessariamente, impor limites à compra, justificando que há outras opções, criando critérios de possibilidades, como, por exemplo, o lado financeiro, qualidade e indicação do produto e objetivos, já que as crianças opinam ainda de forma totalmente emocional.
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O Doutor Cláudio Felisoni de Ângelo, coordenador do Provar (MARCO, 2006, p. 12), confirma a que pais e filhos são reféns do imaginário coletivo, “e o mercado publicitário vale-se dessa necessidade, pois os valores da sociedade também mudaram, e o custo do tempo, ou a falta dele, passou a ser recompensado na forma de consumo”, completa.
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"A criança está despertando cada vez mais cedo para seu papel de consumidor e deve receber atenção especial, não só em lojas voltadas ao público infantil, mas de qualquer varejista consciente do seu poder de influenciar as decisões da família." (SCHMITZ, 2005, p. 19).
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Atualmente não é fácil vender para as crianças. Diversas técnicas já estão sendo desenvolvidas com o objetivo de agradar, estimular e cativar, mostrando novidades, fantasias, diversão e interatividade para se aproximar ainda mais, pois cada vez mais cedo é esse público que vem decidindo ou influenciando a compra de brinquedos, roupas, alimentos e até mesmo automóveis.
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Essa atitude de influenciar ludicamente desperta nas crianças estímulos, desejos, opiniões e até mesmo a negociação, com uma leve sensação decisória pela finalização da compra. Mesmo tão autoconfiantes e determinadas, muitas vezes, as crianças ficam indecisas com a grande quantidade de produtos ou cores de um mesmo brinquedo, assim sendo, muitas vezes a quantidade final da compra é maior do que o desejado pelos pais.

Pais e Filhos faz 40 anos

A Revista Pais e Filhos deste mês completa 40 anos e vem com uma edição especial pra lá de boa, cheia de informações interessantíssimas, como por exemplo a "Pesquisa da IPSOS"onde explora a contemporalidade do público infantil e tudo que o cerca.


O assunto muito bem explorado é sobre o tema Parentalidade, que é um novo conceito para a avaliação da criança atual, justificando as novas atitudes devido a grande influência externa que não parte mais do pai ou da mãe, mas sim dos avós, tios, babás, pediatras e etc.

Vivemos hoje o que pensadores da pós-modernidade chamaram de 'mundo líquido' explica o Semiotista Mestrando e Consultor Independente em Comunicação e Marketing, sr. Pierre François Cohen.

Também explora temas como a dificuldade entre pais e mães escolherem ou se dividirem entre cuidar da criança e trabalhar fora, e mostra que a culpa é o grande mal nesse novo mundo.

A divisão de tarefas domésticas e o trabalho fora de casa são fatores importantes nas pesquisas exploradas pois existe um nova caracterização da família hoje em dia, como crianças muito mais decisoras e independentes, usando da ausência dos pais como uma forma de substituir a falta em outros focos, e esses mesmos pais não vão contra a maré pois é ainda mais difícil.

Outro fator discutido na Revista Pais e Filhos é o bombardeio de informação injetadas nos intervalos dos programa infantis, geralmente 5 minutos de programa exibido contra 15 minutos de propagandas assanhadoras de produtos infantis.

Hoje é importante saber o que seu filho está vendo e não mais o seu tempo, pois quando se define horários, qualquer coisa pode ser vista na ausência do olhar dos pais, por exemplo fotos de atos violêntos ou até de segmento sexual. A partir do momento em que o pai definir o que a criança poderá ver, isso reflitirá positivamente para o crescimento da criança, onde o tempo de disponibilização não terá mais grande importância e sim sua qualidade... Vale a pena repensar atitudes!

A discussão sobre "Crianças Consumidores" já vem de tempos em tempos aparecendo frequetemente, dificil lutar contra esse bombardeio, mas se não dá pra evitar é necessário filtrar e ter o papel do pai ou da mãe de se impor contra essa agressão impeduosa às crianças. Proibir essas propagandas deliciosas que muitas vezes atingem aos pais da mesma forma que na criança não é o caminho, é imporante ter o controle sobre a situação...

"E difícil lutar, porque você vai na lanchonete e está lá o bonequinho do personagem tal; vende no camelô; aí chega a mala direta; o amiguinho tem" diz Alexandre Catelan, diretor regional da divisão de Marketing da Ipsos.

13 de agosto de 2008

Detalhes que fazem a diferença

Acessórios, móveis e objetos decorativos muito fofos e supeeeeeeeer modernos!!!!! Detalhes que tem conceito imbutido em cada curva de cada coisinha lá... Tem também tem aquele detalhe importante chamado ergonomia e estética, pois é... tudo funcionando redondinho que com certeza chama a atenção das mamy's mais moderninhas por aí!



Crianças - Público emergente!

Conforme SCHMITZ (2005, p. 19) o consumidor infantil hoje, é emergente no mercado, totalmente em desenvolvimento e amplamente lucrativo, devido a isso as empresas com este público devem ater-se aos desejos e aos anseios expostos e amplamente mutáveis.


As empresas destinadas às crianças possuem atualmente uma dificuldade em se comunicar com esse público. Devido a sua complexidade, uma nova abordagem de faz necessária. A criança em seu contexto geral possui particularidades totalmente diferentes dos adultos, possuindo diversas visões do mundo e da realidade das coisas.


"O imaginário povoa a vida interior da criança; com efeito, a sua realidade das coisas. Dominado por suas emoções e seu egocentrismo, a criança não é ainda capaz de raciocinar por dedução e sua visão do mundo é parcial e subjetiva. Ela não percebe a imagem, a não ser pelo detalhe, e não é capaz de ter uma visão global, limitando-se por essencial ao aprendizado do concreto em detrimento do abstrato." (MONTIGNEAUX, 2003, p.22).


Atualmente cresceu o trabalho pela busca por informações ligadas às crianças, mas ainda feito de forma clássica – eficaz para os adultos – como as entrevistas que muitas vezes sofrem desvios no resultado final devido ao estado de espírito da criança no momento da pesquisa. Muitas questões devem ser avaliadas, pois quando mal colocadas provocam respostas inadequadas ou incoerentes, já que nestes questionários o que leva às respostas ainda é o lado emocional e o imaginário nos entrevistados. Piaget considera alguns fatores ligados a esse método:


"Piaget evoca o tipo de reações e de respostas que podem ser observadas, neste caso, junto à criança: ‘o desinteresse’, se a questão aborrece a criança; ‘a fabulação’, quando a criança inventa uma história na qual nem ela acredita; ‘a opinião sugerida’, quando a criança deseja agradar o examinador ou quando a pergunta comporta ela mesma elementos de resposta sugerida; ‘a opinião desencadeada’, provada pelo entrevistador caso a pergunta obrigue a criança a refletir e se questionar com novas perguntas que, para ela, não lhe seriam colocadas fora da entrevista, mesmo que a reflexão da criança permaneça original." (PIAGET, 1947 apud MONTIGNEAUX, 2003, p.23).

Outro ponto importante a ser levado em consideração é o espaço do tempo entre a infância de um adulto há anos atrás e a criança dentro da contemporaneidade. A maioria dos empresários procuram assimilar sua própria infância com a atual, sendo que neste intervalo existem muitas transformações de costumes e estilo de vida.

11 de agosto de 2008

Também quero!

Também quero!


A Kids wear (veja o link ao lado) é uma revista muiiiito conceitual sobre moda infantil, estilo de vida e cultura, existindo desde 95.
Dizem por aí que essa é a melhor revista da atualidade para esse público infantil...
Vale conferir... dá pra ver edições anteriores!



Tendências... o que são tendências?

Boa noite... como todas as noites... dialogar um pouco por aqui faz eu esvaziar uma cabeça tão pensante que não consegue dormir e nem se desligar...
Tenho por objetivo colocar pontos de vistas particulares à respeito da moda infantil e suas necessidades atuais, contudo, interagindo com todos outros públicos que serão mencionados por aqui ou por ali...
A conversa de hoje é: Tendências... o que são tendências?
Atualmente as tendências são apenas resumos daquilo que está mais aparente no mundo da moda, que mudam frenéticamente. Quem aparecer mais e mais vezes em noticiários, novelas ou revistas se tornam reflexos aos olhos daqueles que procuram idealizar um nova "auto-imagem", e estes mesmos reflexos são tão mutáveis que não existem mais as definições duradouras.
As pesquisas que feitas por birôs de estilo e revistas direcionadas criam uma atmosfera criativa, mas até então realizada para a faixa etária adulta, o que não dão profundidade às necessidades reais do nosso público-alvo crianças.
Hoje em dia as pesquisas eficazes são aquelas que desvendam um ou mais "estilos de vidas" destas pessoas. É importânte desvendar todas as características desse público-alvo, que muitas vezes não pertence à uma única classe social, que não vai à um único lugar ou veste sempre o mesmo tipo de roupa. A efemeridade da moda, significa "mudanças rápidas de modos", por isso é de grande relevância participar, sem férias, da vida daqueles que você procura focar.
NOTA: As maneiras de construir uma coleção vêm do ambiente no quais predominam as características de cada design de moda.

10 de agosto de 2008

Seja criativo! Usando imagens...

A imagem é muito importante na vida da criança, é por imagens que ela já compreende o ambiente em sua volta mesmo antes de poder falar ou ler. Na infância existe uma capacidade muito grande para a interpretação natural e constituir as primeiras recordações. Segundo Montigneaux (2003), sobre pesquisas realizadas por C. Allard (2000), a imagem é um sinal do pensamento, que gera estímulos, ações e reações num plano conceitual, uma representação ou símbolo.
Montigneaux (2003, p. 59) explica que “as imagens contêm representações físicas e psíquicas carregadas de emoções”, na qual a criança revela uma sentida única para si sobre a imagem e objeto, e acrescenta “a criança não tem a necessidade de uma representação fiel da realidade”.
A imagem é um lugar que envolve a criança, ela participa imageticamente da imagem que lhe da satisfação e transforma da sua maneira. Segundo Montigneaux, a criança tem muito mais facilidade em assimilar e armazenar informações visuais do que verbal. Isso indica que a facilidade de comunicação se deriva pela memória visual que foi constituída por diversas imagens. Após o um período de armazenamento de imagens e posteriormente sob a forma verbal, há um trabalho em sinergia.